1. Em todas as situações de luta, cumpre as regras da disciplina em combate estabelecidas, respeitando sempre a integridade física do parceiro, mesmo à custa da sua própria vantagem.
2. Conhece o objetivo da luta (assentamento de espáduas), a ética do lutador e as pontuações bem como o significado das ações e sinais de arbitragem (paragem do combate e reinício do combate em pé e no solo) e as regras das competições simplificadas, cumprindo prontamente essas indicações.
3. Em situação de luta no solo, utilizando a força das suas alavancas em conjugação com os movimentos do parceiro, procura e aproveita situações de vantagem para tentar o assentamento de espáduas, executando com oportunidade e ritmo adequado, o padrão global das seguintes técnicas:
3.1 Dupla prisão de pernas com rotação, com as mãos a agarrar a perna do defesa junto ao joelho e junto à articulação coxo-femural (onde o ombro encosta) e, ficando, na rotação, com as costas nitidamente sobre o peito do parceiro.
3.2 Prisão do braço por dentro com rotação pela frente (de preferência com as mãos dadas sobre as costas do defesa), apoiando o cotovelo no braço que não efetua a chave no pescoço do defesa; na rotação eleva o cotovelo do braço que efetua a prisão e, com o braço oposto, bloqueia a cabeça do parceiro.
3.3 Dupla prisão de braços, com o braço que controla junto ao ombro (se possível a empurrar a cabeça do adversário), controlando com a outra mão o mesmo braço do parceiro, junto ao cotovelo, rodando o tronco durante o desequilíbrio, avançando o ombro e deslocando o pé do lado da projeção para trás.
4. Em guarda a quatro, com o parceiro em posição de ataque, realiza deslocamentos em quadrupedia, em todas as direções com rapidez e coordenação, mantendo o equilíbrio e estabilidade da guarda, procurando:
4.1 O enquadramento frontal, protegendo-se e controlando os membros do parceiro, para anular a vantagem da posição de ataque.
4.2 A posição de pé, anulando o controlo e a posição de ataque do parceiro.
5. Em situação de jogo de luta em pé, mantendo a posição ofensiva base desloca-se (sem cruzar as pernas), para anular a vantagem das ações de controlo do parceiro, procurando situações favoráveis ao ataque executando com oportunidade o padrão global das seguintes ações de controlo:
5.1 Controlo da cabeça e do braço, puxando a cabeça do parceiro para o seu ombro com a mão que controla o pescoço, controlando, com a outra, o antebraço junto ao cotovelo.
5.2 Controlo do braço por dentro, com o ombro apoiado no ombro do braço do parceiro que é controlado acima do cotovelo e pelo pulso, mantendo-o junto ao seu peito.
5.3 Dupla prisão de pernas com o ombro encostado à articulação coxo-femural (com a cabeça por fora) e pernas fletidas, controlando as coxas com as mãos junto aos joelhos.
6. Em situação de jogo de luta em pé, associa os deslocamentos próprios e os do parceiro para obter controlo favorável ao ataque, aproveitando os desequilíbrios para aplicar com oportunidade e correção global o padrão de execução das seguintes técnicas:
6.1 – Barreira exterior com a perna a partir do controlo do braço por dentro, com avanço nítido da perna da frente para o apoio atrás da perna do parceiro, seguido do movimento de torção do tronco dirigindo o ombro e peito para o solo.
6.2 – Projeção anterior a partir da dupla prisão de pernas, encostando o ombro ao ilíaco do parceiro, empurrando-o para trás e para baixo, passando à luta no chão com vantagem.
6.3 – Braço rolado a partir do controlo da cabeça e do braço, rodando na ponta do pé da frente até ficar de costas para o defensor e de joelhos no solo, terminando com flexão do tronco à frente e apoio do ombro no tapete.
1. Em todas as situações da luta, cumpre as regras estabelecidas, respeitando sempre a integridade física do parceiro, mesmo com prejuízo da sua própria vantagem.
2. Coopera com os companheiros, aceitando e dando sugestões que favoreçam a melhoria dos seus desempenhos.
3. Conhece o objetivo da luta (vitória por assentamento de espáduas ou pontos), a ética do lutador e as pontuações, bem como as regras das competições simplificadas e o significado das ações e sinais de arbitragem (duração, paragem do combate e reinício do combate em pé e no solo), adequando a sua atuação a esse conhecimento enquanto praticante, marcador e cronometrista.
4. Em situação de luta no solo, utilizando a força das suas alavancas em conjugação com os movimentos do parceiro e as manobras de controlo/esquiva, cria e aproveita situações de vantagem nítida, executando com correção e eficácia as técnicas de:
4.1 Dupla prisão de pernas com rotação, com as mãos a agarrar a perna do defesa, junto ao joelho e junto à articulação coxo-femural onde o ombro encosta; na rotação, as costas do atacante devem ficar nitidamente sobre o peito do defesa.
4.2 Prisão do braço por dentro com rotação pela frente (de preferência com as mãos dadas sobre as costas do defesa), o cotovelo do braço que não efetua a chave apoia no pescoço do defesa, na rotação eleva-se o cotovelo do braço que efetua a prisão e, com o braço oposto, bloqueia-se a cabeça do parceiro.
4.3 Dupla prisão de braços com o braço que controla junto ao ombro, se possível a empurrar a cabeça do adversário, a outra mão controla o mesmo braço do parceiro junto ao cotovelo e durante o desequilíbrio o tronco do atacante roda, avançando o ombro e deslocando o pé do lado da projeção para trás.
4.4 Pernas cruzadas e bloqueadas por um braço ao nível da axila e pela mão controlando a perna (do defesa) acima do tornozelo; o outro braço agarra a coxa do defesa junto ao joelho e, na rotação o tronco acompanha o movimento com as pernas coladas no peito.
5. Consegue o assentamento de espáduas do parceiro, dando sequência às ações referidas em 4, utilizando uma das seguintes finalizações da luta no solo:
5.1 Finalização com controlo da cabeça e braço, partindo da posição de sentado de lado, mantendo a cabeça do parceiro fixa na articulação do braço que controla a cabeça e o braço do parceiro contra o seu tronco.
5.2 Finalização mantendo a posição inicial de dupla prisão de pernas, colocando o peso do seu corpo sobre o parceiro, pelo apoio do ombro no ilíaco daquele (com a cabeça por fora) e pela elevação da bacia com pernas em extensão.
5.3 Finalização mantendo o controlo do braço por dentro, mantendo o seu ombro sobre o ombro do braço do parceiro que é controlado junto ao peito, podendo modificar a pega para controlar a cabeça ou cintura do defensor ficando de frente sobre o seu tronco.
6. Em guarda a quatro, com o parceiro em posição de ataque, realiza deslocamentos em quadrupedia, em todas as direções com rapidez e coordenação, mantendo o equilíbrio e estabilidade da guarda, anulando o controlo e desvantagem iniciais e executando com coordenação global e ritmo, o contra-ataque:
6.1 Passagem para cima a partir de uma posição de controlado pela cintura, iniciando o movimento com prisão do braço do atacante que lhe controla a cintura, passando da posição de guarda a quatro para sentado, apoiando-se nos pés e braço que se encontra livre, rodando sobre o braço do atacante passando para trás dele e controlando-o pela cintura.
7. Em situação de luta em pé, mantendo a posição ofensiva base, desloca-se para manter o enquadramento, anulando a vantagem das ações de controlo do parceiro, e procurando executar com eficácia e oportunidade as seguintes ações de controlo, provocando o desequilíbrio do parceiro e passando à luta no solo em posição de vantagem:
7.1 Controlo da cabeça e do braço, puxando a cabeça do parceiro para o seu ombro com a mão que controla o pescoço, enquanto a outra mão controla o antebraço junto ao cotovelo.
7.2 Controlo do braço por dentro, estando o seu ombro apoiado no ombro do braço do parceiro que é controlado acima do cotovelo e pelo pulso, mantendo-o junto ao seu peito.
7.3 Dupla prisão de pernas com ombro encostado à articulação coxofemoral (com a cabeça por fora) e pernas fletidas, controlando as coxas com as mãos junto aos joelhos.
7.4 Controlo da perna por dentro, na coxa e tornozelo, mantendo a perna junto ao peito, com o tronco fletido à frente.
8. Em situação de luta em pé, associa os seus deslocamentos aos do parceiro, aproveitando os desequilíbrios para aplicar com oportunidade e correção global o padrão de execução das técnicas a seguir discriminadas e conseguir um assentamento direto ou passar à luta no solo com vantagem nítida sobre o parceiro:
8.1 Barreira exterior com a perna a partir do controlo do braço por dentro, com avanço nítido da perna da frente para apoio atrás da perna do defensor, seguido de um movimento de torção do tronco com o peito para o solo.
8.2 Braço rolado a partir do controlo da cabeça e do braço, rodando na ponta do pé da frente até ficar de costas para o defensor e joelhos no solo, terminando com flexão do tronco à frente e apoio do ombro no tapete.
8.3 Projeção anterior a partir da dupla prisão de pernas, com apoio do ombro no ilíaco do defensor, empurrando-o para trás e para baixo, passando à luta no chão com vantagem sobre o parceiro.
9. Desequilíbrio à retaguarda a partir do controlo da perna por dentro, com apoio do joelho da perna da frente no solo, empurrando com o ombro no sentido do tapete a coxa da perna controlada, em simultâneo com a elevação do calcanhar da mesma perna.
1 – Em todas as situações da luta cumpre as regras estabelecidas, respeitando sempre a integridade física do parceiro, mesmo com prejuízo da sua própria vantagem.
2 – Coopera com os companheiros, aceitando e dando sugestões que favoreçam a melhoria dos seus desempenhos.
3 – Conhece o objetivo da luta, a ética do lutador e as pontuações, bem como as regras das competições simplificadas e o significado das ações e sinais de arbitragem, adequando a sua atuação a esse conhecimento enquanto praticante, marcador e cronometrista e árbitro de tapete.
4 – Executa, só e com parceiro, a partir da posição de guarda a quatro ou de deitado facial, a ponte, de acordo com o padrão global da técnica.
5 – Em situação de luta no solo, de acordo com a movimentação de ambos, procura e aproveita situações de vantagem, executando com correção e eficácia os seguintes complexos técnico-táticos de posição:
5.1 – A partir do controlo das pernas/cintura:
5.1.1 – Coxa às avessas, com prisão da coxa mais afastada, rodando nitidamente o peito para o solo, simultaneamente com o avanço da bacia.
5.1.2 – Cintura às avessas, com prisão da cintura do defensor, rodando nitidamente o peito para o solo, simultaneamente com o avanço da bacia.
5.2 – A partir do controlo de braço:
5.2.1 – Dupla prisão de braços em meia-ponte com controlo do braço livre do defensor, rodando e apoiando-se nitidamente nas suas costas com o avanço da perna de dentro.
5.2.2 – Chave de braço e pescoço em força, para a frente, exercendo força sobre o pescoço do defensor no sentido do tapete, puxando-o para a barriga para rodar.
6 – Na situação de jogo de luta no solo, a partir de uma situação de desvantagem (controlado em guarda a quatro) e com o parceiro em posição de ataque, realiza deslocamentos em quadrupedia, com rapidez e coordenação, mantendo a estabilidade da guarda por forma a conseguir:
6.1 – Enquadramento frontal e anulação do ataque, pondo-se em pé.
6.2 – Proteger-se, movimentando-se equilibradamente e anulando as iniciativas do ataque.
6.3 – Anular a desvantagem, executando, com correção global e ritmo de entrada, o contra-ataque (passagem para cima a partir da posição de controlado pela cintura).
6.4 – Anular a desvantagem inicial, executando com oportunidade e correção as seguintes respostas:
6.4.1 – À dupla prisão de braços, prendendo e apoiando-se no braço do atacante (ficando sentado lateralmente), rodando-o ao mesmo tempo que puxa para o tapete o braço em que se apoia.
6.4.2 – À cintura às avessas, passando as pernas sobre o atacante, mantendo o peito voltado para o chão.
6.4.3 – À coxa às avessas, puxando o tornozelo no momento de projeção , mantendo o peito voltado para o solo e sobre o parceiro.
7 – Em situação de luta em pé, associa os seus deslocamentos aos do parceiro, aproveitando os desequilíbrios para aplicar com oportunidade e correção os seguintes complexos técnico-táticos, conseguindo um assentamento direto ou passar à luta no solo com vantagem nítida sobre o parceiro:
7.1 – A partir do controlo da cabeça e braço:
7.1.1 – Golpe de anca com prisão da cabeça, aproveitando a reação do defensor a um desequilíbrio por rotação, rodando em sentido contrário, ficando de costas para o parceiro, com a anca junto ao ilíaco.
7.1.2 – Forquilha com projeção lateral, ajoelhando-se para controlar por dentro a coxa da perna avançada, Projetando o defensor, puxando o braço e empurrando a perna controlada pela coxa.
7.2 – A partir do controlo do braço por dentro, gancho interior prendendo por dentro e por trás o calcanhar da perna avançada do defensor, puxando o braço controlado para a frente e para baixo.
7.3 – A partir do controlo da perna por dentro, gancho interior mantendo a pega e ceifando a perna de apoio do adversário.
7.4 – A partir da dupla prisão de pernas, gancho interior, com prisão em gancho de uma perna do defensor, baixando o centro de gravidade e encostando o peito à perna controlada.