A qualidade de vida relacionada com a saúde é definida pela Organização Mundial de Saúde como a perceção individual acerca dos domínios físico, mental e social. A associação do sedentarismo e da atividade física com este conceito foi investigado em 1216 adolescentes, os quais foram avaliados em dois momentos separados por cinco anos [ler mais].

Os resultados indicaram que os jovens fisicamente mais ativos, especialmente aqueles que participam em atividades de exterior, por um período de cinco anos têm melhor qualidade de vida relacionada com a saúde do que os jovens menos ativos. Inversamente, aqueles que indicam passar mais tempo em frente a um ecrã nos seus tempos livres manifestaram uma menor qualidade de vida.

A associação positiva entre a atividade física e a qualidade de vida foi devida especificamente às dimensões física e social, realçando a importância da atividade física para a interacção social. Os jovens mais sedentários têm maior probabilidade de sentirem solidão ou timidez, expressando piores resultados na dimensão social.

Estas conclusões são importantes para melhor se identificar a relação existente entre estas variáveis, permitindo desenvolver intervenções que tenham um impacto positivo, não só na composição corporal e na aptidão física, mas também na qualidade de vida dos adolescentes.