Outras

1 – Em todas as situações do Judo, cumpre as regras estabelecidas, respeitando sempre a integridade física do parceiro, mesmo com prejuízo da sua própria vantagem.
2 – Conhece o objetivo do Judo, a ética do judoca, o grau de risco das suas ações e as pontuações específicas das situações apresentadas, bem como o significado das ações e sinais de arbitragem dessas mesmas situações, cumprindo prontamente essas indicações (como praticante).
3 – Em todas as situações, realiza adequadamente a saudação em pé (“Ritsu-rei”) e de joelhos (“Za-rei”), utiliza corretamente o fato de judo (“Judogi”) e cinto, e cumpre as normas de utilização do tapete (“Tatami”) e de higiene pessoal, específicas desta matéria.
4 – Distingue em todas as situações, em função do grau de risco inerente a cada uma, as projeções simples (laterais, para a frente e para trás) das projeções feitas em “Sutemi” (sacrifício do próprio equilíbrio).
5 – Faz as pegas, esquerda e direita, mantendo as mãos agarradas no Judogi do adversário, de uma forma segura, a partir do dedo mínimo até à preensão completa, em todas as situações de exercício ou de luta no Tatami.
6 – Em todas as situações com o adversário:
6.1 – Mantém a postura natural (“Shisei”), direita e esquerda, mantendo as pernas em ligeira flexão.
6.2 – Mantém a postura defensiva (“Jigo-hontai”), direita e esquerda, fletindo e afastando ligeiramente as pernas, de modo a baixar o centro da gravidade.
6.3-Realiza os deslocamentos específicos “Aiumiashi” e “Tsuguiashi” para a frente, para trás e para os lados, mantendo os pés a deslizar e em contacto com o solo, para não perder o equilíbrio e poder atacar o adversário à esquerda e à direita.
6.4 -Realiza a esquiva (“Tai-sabaki”) direita e esquerda, rodando o corpo segundo um eixo vertical respetivamente do lado esquerdo e direito, fugindo assim aos ataques do adversário e ficando em situação de contra-atacar.
7 -Executa no Tatami, em situação de exercício sem oposição, as seguintes técnicas de queda (“Ukemi”):
7.1 – Quedas para trás (“Ushiro-ukemi”), enrolando o corpo e batendo com os braços, em ângulo de    30° a 45° com o corpo, no momento do contacto das costas no Tatami.
7.2 – Quedas laterais à esquerda e à direita (“Yoko-ukemi”), enrolando o corpo e cruzando a perna e o braço do mesmo lado à frente do corpo, batendo com o braço a 30°/45° (em relação ao corpo), no momento do contacto deste com o Tatami.
7.3 – Quedas para a frente em cambalhota (“Zempo-ukemi”) à esquerda e à direita, fazendo a impulsão com a perna da frente, enrolando sobre o braço do mesmo lado e batendo com o braço contrário no solo, no momento do contacto do corpo no “Tatami”, saindo olhando o pé detrás “por fora” do outro braço, em pé e em equilíbrio.
8 – Procura e aproveita situações de vantagem, em situação de exercício e de jogo de luta no solo, utilizando pontos fixos ou eixos, para aplicar a força das suas alavancas de acordo com o movimento de ambos, na realização das seguintes ações:
8.1 – “Entradas” ao adversário que está deitado no solo em decúbito dorsal, controlando-o com as técnicas específicas para cada situação.
8.2 – Viragem de um adversário que está deitado em decúbito ventral no solo, agachado ou em quadrupedia, para a posição de decúbito dorsal, controlando-o com as técnicas específicas para cada situação.
8.3 – Imobilização de um adversário, controlando-o nas posições laterais, por cima e por trás, utilizando o peso do corpo, os apoios e as pegas específicas para o controlo das respetivas técnicas.
8.4 – Saída das imobilizações laterais, por cima e por trás, seguida de imobilização (ou não) e controlo do adversário, utilizando o peso do corpo e as técnicas específicas para o efeito, de acordo com as situações.
9 – Desequilibra o adversário, parado e ou em movimento, em situação de jogo e exercício em pé no Tatami, utilizando as pegas específicas e aproveitando a força do adversário para obter vantagem no sentido da sua ação (explorando o efeito de “ação-reação”).
10 – Em situações de exercício ou jogo, em luta em pé no Tatami:
10.1 – Executa a esquiva (“Tai-sabaki”) ao adversário, desviando-se e mantendo o equilíbrio, ficando na posição de contra-ataque.
10.2 – Controla a projeção feita ao seu adversário, mantendo a pega no Judogi daquele, evitando uma queda desamparada.
10.3 – Controla a sua queda (quando é Projeta do), batendo com o braço no Tatami ao contacto com o solo e fletindo o pescoço de modo a não tocar o solo com a cabeça.
11 – Procura aproveitar situações de vantagem, em situação de exercício e de luta em pé no Tatami, utilizando pontos fixos ou eixos para aplicar a força das suas alavancas de acordo com o movimento de ambos e as manobras de controlo/esquiva, na realização das seguintes técnicas de projeção:
11.1- “Ogoshi” (técnica de ancas), provocando desequilíbrio em frente do adversário, passando-lhe o braço livre por trás das costas ao nível do cinto e contactando-lhe com a anca nas coxas.
11.2- “Osotogari”, provocando o desequilíbrio (obliquamente para trás), fazendo contacto com o ombro que empurra e “ceifando” a perna do adversário pela parte ínfero-posterior da coxa (que puxa).
12- Projeta e ou imobiliza o adversário, em competições simplificadas no Tatami, partindo da luta em pé e podendo continuá-la no solo, aplicando (de preferência de forma interligada) as técnicas de projeção e as ações de controlo aprendidas.

1 – Em todas as situações do Judo cumpre as regras estabelecidas, respeitando sempre a sua integridade física e a do parceiro, mesmo com prejuízo da sua própria vantagem.
2 – Conhece o objetivo do Judo, a ética do judoca, o grau do risco das suas ações e as pontuações específicas das situações apresentadas, bem como o significado das ações e sinais de arbitragem dessas situações, adequando a sua atuação a esse conhecimento, quer enquanto praticante quer como árbitro.
3 – Procura e aproveita situações de vantagem, em situação de luta no solo (“ Neivasa”) com alguma resistência (“ Randori”), bem como em situação de jogo, esquivando-se e utilizando de acordo com o movimento de ambos, pontos fixos ou eixos para aplicar a força das suas alavancas, na realização das seguintes ações técnicas de controlo e imobilização:
3.1 – Envolve com os membros inferiores uma ou duas pernas e ou coxas do adversário, colocandoas no meio das suas, utilizando-os para o virar e controlar, com a ajuda dos braços.
3.2 – Imobiliza o adversário com o “ Kuzuregesagatame”, enrolando bem o braço no do parceiro e segurando o Judogi com uma das mãos debaixo da axila, mantendo o tronco perpendicular ao corpo do adversário e o outro antebraço em apoio no solo, do outro lado.
3.3 – Imobiliza o adversário com o “ Tateshiogatame”, controlando-o por cima com as pernas e braços e colocando o peso do corpo sobre o peito e cabeça (para baixo e para a frente).
3.4 – Imobiliza o adversário com o “ Kamishiogatame”, controlando-o com o peso do corpo em cima da cabeça/pescoço e da parte superior do tronco, puxando os cotovelos para trás e para dentro.
3.5 -Imobiliza o adversário, controlando-o de lado, com o “ Yokoshiogatame”, agarrando-o no lado oposto com um braço por baixo do pescoço e o outro por baixo da coxa mais afastada, com o peso do corpo colocado em cima do tronco, puxando-o para si.
4 – Procura e aproveita situações de vantagem, em situação de luta em pé no Tatami, sem resistência (“ Yakusokugeiko”) e com alguma resistência (“ Randori”), utilizando pontos fixos ou eixos e o princípio da ação-reação (no “ Randori”) para aplicar a força das suas alavancas de acordo com o movimento de ambos, para desequilibrar e Projeta r o adversário, mantendo sempre o controlo da pega, na realização das seguintes técnicas:
4.1 – “ Koshiguruma”, provocando o desequilíbrio (para a frente), passando o braço à volta do pescoço e com a anca ligeiramente “ fora” da do adversário, eleva-o rodando até à projeção , continuando a puxar com o outro braço.
4.2 – “Ouchigari”, provocando o desequilíbrio (obliquamente para trás e para baixo), obrigando a um apoio da perna que é “varrida” (ceifada por dentro e de trás para a frente), mantendo o pé da perna que “varre” (contrária à que é “varrida”), sempre em contacto com o solo em movimento circular.
4.3 – “Kouchigari”, provocando o desequilíbrio (obliquamente para trás e para baixo), obrigando a um apoio da perna que é “varrida” (ceifada por dentro), mantendo o pé da perna que “varre” (do mesmo lado da que é “varrida”), sempre em contacto com o solo em movimento de “foice”, “varrendo” o pé do adversário pelo calcanhar.
5 – Projeta e/ou imobiliza o adversário, em competições simplificadas no Tatami, partindo da luta em pé e podendo continuá-la no solo, aplicando (de preferência de forma interligada) as técnicas de projeção e as ações e técnicas de controlo e imobilização aprendidas.

1- Em todas as situações do Judo cumpre as regras estabelecidas, respeitando sempre a sua integridade física e a do parceiro, mesmo com prejuízo da sua própria vantagem.
2 – Conhece o objetivo do Judo a ética do judoca, o grau de risco das suas ações e as pontuações específicas das situações apresentadas, bem como o significado das ações e sinais de arbitragem dessas mesmas situações, adequando a sua atuação a esse conhecimento quer enquanto praticante quer como árbitro.
3 – Procura e aproveita situações de vantagem, em situação de luta com alguma resistência (“Randori”), e de jogo de luta no Tatami, utilizando pontos fixos ou eixos para aplicar a força das suas alavancas de acordo com o movimento de ambos, e manobras de controlo/esquiva, na realização das seguintes técnicas:
3.1 – Nas imobilizações:
3.1.1 – “Katagatame”, controlando conjuntamente o pescoço e o braço do adversário deslocando o peso do seu corpo para a frente e obliquamente para fora.
3.1.2 – “Kusureyokoshiogatame”, agarrando com uma mão o cinto e com a outra a calça do adversário.
3.2 – Nos estrangulamentos:
3.2.1 – “Hadakagime”, agarrando as próprias mãos com as palmas das mãos viradas uma para a outra com os polegares cruzados e o peito em contacto com as costas do adversário.
3.2.2 – “Okurierijime”, esticando com uma mão a lapela do Judogi do adversário e com a outra mão entrando com o polegar bem dentro do pescoço, agarrando a lapela contrária.
3.2.3 – “Katahajime”, esticando com uma mão a lapela do Judogi adversário e com o outro braço cruzar atrás do pescoço atuando como uma tesoura.
3.2.4 – “Namijujijime”, colocando os dois polegares na lapela do adversário (o mais perto possível um do outro), puxando e cruzando os antebraços em tesoura, com as mãos cruzadas.
3.2.5 – “Katajujijime”, colocando um polegar para dentro e outro para fora, agarrando a lapela do Judogi puxando e cruzando os antebraços em tesoura, com as mãos cruzadas.
3.2.6 – “Gyakujujijime”, colocando os dois polegares para fora agarrando a lapela do Judogi puxando e cruzando os antebraços em tesoura, com as mãos cruzadas.
3.3 – Nas luxações ao cotovelo (“chaves de braço”):
3.3.1 – “Udegarami” agarrando bem o próprio pulso e o do adversário, virando-lhe a palma da mão para cima, e fechando-lhe o ângulo do cotovelo.
3.3.2 – “Udegatame” aproveitando bem a extensão do braço do adversário, controlando-lhe a mão com o queixo e pressionando com as duas mãos o cotovelo.
3.3.3 – “Jujigatame” colocando-se em decúbito dorsal, perpendicularmente ao adversário e ao nível da sua cintura escapular, segurando-lhe o braço entre as coxas (com a mão junto ao peito) para provocar a hiperextensão do cotovelo, rodando o braço para supinação e elevando a bacia.
3.4 – Combinações e contra-ataques, utilizando as técnicas aprendidas e de acordo com as oportunidades surgidas.
4 – Realiza combinações e contra-ataques, em situação de exercício cora alguma resistência (“Randori”) e de jogo de luta em pé no “Tatami”, utilizando pontos fixos ou eixos para aplicar a força das suas alavancas de acordo com o movimento de ambos, para desequilibrar e Projeta r o adversário, mantendo sempre o controlo da pega na realização das seguintes ações técnicas:
4.1 – “lponseoinage”, provocando o desequilíbrio (obliquamente para a frente), pelo contacto da parte posterior da bacia nas coxas do adversário e mantendo sempre a rotação da cabeça e tronco, com a face anterior do cotovelo semi-fletido “encaixado” na axila do adversário.
4.2 – “Moroteseoinage”, provocando o desequilíbrio (obliquamente para a frente), pelo contacto da anca na parte inferior da coxa do adversário e mantendo sempre a rotação do corpo e do cotovelo de baixo da axila (do adversário), puxando sempre com o outro braço.
4.3 – “Kosotogari”, provocando o desequilíbrio (obliquamente para trás), varrendo o pé do adversário no calcanhar, na direção dos dedos (do lado do desequilíbrio).
4.4 – “Okuriashibarai” provocando o desequilíbrio lateral, contactando com a planta do pé, o pé do adversário, no preciso momento em que inicia o movimento e fazendo com os braços um amplo movimento circular.
4.5 – Combinações e contra-ataques, utilizando as técnicas aprendidas e de acordo com as oportunidades surgidas.
5 – Projeta e ou imobiliza o adversário, em combate (“Shiai”), partindo da luta em pé e podendo continuá-la no solo, utilizando combinações e contra-ataques e aplicando as técnicas e ações de projeção, controlo, imobilização, luxação e estrangulamentos aprendidas.